Tecnologias disruptivas estão forçando grandes companhias a repensar sua abordagem para inovação e pesquisa e desenvolvimento.
Ao longo dos últimos anos, a digitalização impactou todos os negócios e organizações – grandes e pequenas, privadas e públicas. À medida que as mudanças aceleram, companhias de manufatura e indústria têm visto seus modelos de negócios desmoronar, à medida que novos e ágeis jogadores entraram no mercado.
Em resposta a quebras digitais, multinacionais estão aumentando a busca por colaborações com startups e empresas de novas tecnologias, como forma de dominar essas novidades, como inteligência artificial, para gerar assim um novo crescimento.
Hoje, muitas inovações primeiro alcançam sucesso entre consumidores antes de serem adotadas por grandes empresas. Por exemplo a área de realidade aumentada e realidade virtual, que já há algum tempo vem sendo usada no setor de jogos de vídeo game, e agora está sendo adotada pela indústria, por exemplo para simular uma fábrica, tornando capaz a identificação de problemas antes do início da construção.
Fazendo parcerias com startups
Colaborar com startups pode ajudar grandes empresas a se tornarem mais ágeis e aumentar sua velocidade e efetividade ao trazes inovações para o mercado. Com um engajamento proativo com players externos, as corporações podem evitar “reinventar a roda” com a identificação de soluções já existentes ou pesquisas em projetos que já estão nas prateleiras.
Como líder pioneira na tecnologia, a ABB há muito vem apoiando inovações através da procura por tecnologias e soluções em universidades, startups e empresas parceiras. Os centros de pesquisa corporativos da ABB têm colaborado com universidades e institutos de tecnologia ao redor do mundo, e muitas das unidades de negócios da empresa possuem parceiros externos no setor de desenvolvimento de tecnologias.
Além disso, a companhia possui um braço estratégico em capital de risco, que procura e investe em tecnologias inovadoras e companhias que estão alinhadas à meta da ABB de escrever o futuro da digitalização da indústria. Desde 2010 a empresa investiu mais de US$200 milhões em startups promissoras e em um amplo campo de setores, incluindo robótica, drones, Internet Industrial das Coisas, inteligência artificial/aprendizado de máquina, cyber-segurança e geração distribuída.
Conectar, colaborar e comercializar
Para os negócios de inversores de frequência ABB, o mapa da tecnologia tem sido uma tradição interna do setor de pesquisa e desenvolvimento. Entretanto, a digitalização tem levantado questões estratégicas para os negócios, como “quanto tecnologias de baixo custo, como sensores e chips de consumidores, irá impactar na indústria? ”.
Para inovar rapidamente e entender o que está acontecendo no mercado, a ABB projetou uma simples abordagem de três passo, chamada Conectar, colaborar e comercializar (CCC):
- Conectar com inovadores em potencial, estabelecendo um desafio de inovação para melhorar o design, uso e operação de variáveis velocidades dos inversores de frequência ou achar usos inteiramente novos para eles.
- Colaborar com empresas predefinidas a entrega de novos conceitos.
- Comercializar com sucesso projetos para melhorar a eficiência operacional nos próprios negócios da ABB, ou soluções sob encomenda para adicionar ao portfólio da marca.
A ABB lançou essa abordagem coinovadora há dois anos na SLUSH, um dos maiores eventos de startups do mundo. Seis meses depois, o time de CCC entrou na fase de colaboração de sete projetos, e após seis meses disso, eles se transformaram na fase de comercialização de duas inovações. Ambas se utilizaram da Inteligência Artificial para identificar falhas na origem de processos e se provaram de grande valor para os negócios da ABB.
Inove ou seja inovado
Na Quarta Revolução Industrial, as empresas devem inovar ou serão inovadas. Para ganhar e manter a competitividade é preciso repensar fontes de novos produtos, serviços e modelos de mercados, para adaptar uma mentalidade de startups quando se pensa em pesquisas e desenvolvimento.
As corporações possuem diversas opções quando colaboram com inovadores externos. A abordagem da política de CCC da ABB provou ser uma maneira simples, porém efetiva de engajar com startups relevantes e trabalhar com elas desde o contato inicial até a comercialização do produto. A empresa acredita que a CCC é um bom modelo de colaboração entre companhia e startup, e complementa as atividades do capital de risco da empresa, que já investiu em quase 30 startups desde 2009.
Texto traduzido e adaptado. Para ter acesso ao original, clique aqui.